Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Uma desfeita ao Brasil

Mauro Santayana

A senhora Marina Silva é um caso típico de como as virtudes enganam. Ela surgiu na vida pública brasileira como a pobre menina da floresta, que se torna ativa militante da causa ambiental, entra para a política ainda muito jovem, dentro do PT; é eleita senadora pelo Acre; torna-se Ministra, e chega a candidatar-se, sem êxito, à Presidência da República. Trata-se de uma biografia virtuosa. Marina é militante de uma causa vista como nobre, a da defesa da natureza. Mas não se pode dizer, com o mesmo reconhecimento, de que se trata de uma boa brasileira. Marina é hoje, e é preciso dizer, uma patriota do mundo. Nenhum brasileiro, vivo ou morto, foi tão homenageado pelos mais poderosos governos estrangeiros e organizações não governamentais do que esta senhora, ainda relativamente jovem.

Ela, ao militar pela natureza universal, não tem servido realmente ao Brasil e à sua soberania. O Brasil, com o apoio, direto ou indireto, da senhora Silva, tem sido acusado de destruir a natureza. Quando seu companheiro de idéias, Chico Mendes, foi assassinado em Xapuri, o New York Times chegou a dizer que o mundo iria respirar pior, a partir de então. A tese do jornal, já desmentida pela ciência não engajada, era a de que a Amazônia é o pulmão do mundo. Assim, a cada árvore abatida, menos oxigênio estaria disponível para os seres vivos.

Marina Silva transita à vontade pelos salões da aristocracia européia e norte-americana. É homenageada, com freqüência, pelas grandes ongs, como a WWF, que contava, até há pouco, com o caçador de ursos e de elefantes, o Rei Juan Carlos, da Espanha, como uma de suas principais personalidades. Na melhor das hipóteses, a senhora Marina Silva é ingênua, inocente útil, o que é comum nas manobras políticas internacionais. Na outra hipótese, ela sabe que está sendo usada para enfraquecer a posição da nação quanto à defesa de sua prerrogativa de exercer plenamente a soberania sobre o nosso território.


Ainda agora, a ex-candidata a Presidente acaba de ser homenageada pelos organizadores londrinos dos Jogos Olímpicos, como convidada de destaque, ao lado de outras personalidades mundiais, a maioria delas diretamente ligadas às atividades esportivas, o que não é o seu caso. Para quem conhece os códigos da linguagem diplomática, tratou-se de uma desfeita ao Brasil, como país soberano, e, de forma bem clara, à Presidente Dilma Roussef. Dilma, com elegância, declarou-se feliz pela homenagem à sua adversária nas eleições presidenciais de 2010, e que permanece militando na oposição ao atual governo. A Chefe de Estado, que ali representava a nação inteira, e não ongs interessadas em retardar o desenvolvimento autônomo do Brasil, não assinou recibo pela aleivosia de uma Inglaterra decadente, contra um Brasil que cresce no respeito do mundo

3 comentários:

Anônimo disse...

Este artigo do Mauro parece mais um daqueles sulistas "sabidos", que não quer saber de enaltecer ninguém que mora acima deste país. Acho que não visão da linha dele caberia estar ali uma paulistana, uma panicat, uma milionária do sudeste. Nunca uma nortista. Pobre de nós brasileiros com comentários dessa natureza.

Na Ilharga disse...

A crítica feita a Marina é residual e limita-se ao ressalto da contradição entre a militância preservacionista, que é admirável, e a convivência com entidades como a que tinha até bem pouco o velhaco rei da Espanha como um dos seus membros, algo que resvala para a ingenuidade deslumbrada.
Agora, a maior observação de Santayana é a respeito da atitude de um governo de direita manipular alguém respeitável para marcar posição contra um governo de esquerda, coisa que a flibustagem da diplomacia britânica não concebe.

guilherme de marabá disse...

p ti ver como é as coisas,yasser arafat e nelson mandela terroristas e homicidas receberam prêmio nobel da paz;ja ghandi o maior pacifista da história conteporanêa! uma terrorista como a dilma foi eleita presidente;ja a marina tem que se contentar com essas singelas homenagens!ps.o lula nunca vai ser sec. geral onu ,oea ou coisa parecida.