Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 7 de outubro de 2012

O patético discurso de um salafrário

Não há nada mais farsesco do que FHC falar de decência, quando fez um governo baseado na venda do patrimônio do povo brasileiro a preço vil, mas com direito a gorda propina aos quadrilheiros que o cercavam, tudo depositado em paraísos fiscais, não satisfeito, comprou criminosamente um segundo mandato, cujo desempenho foi tão desastrado que deixou o Brasil em situação semelhante à atual de Grécia, Espanha e outros; em bem estar social, quando relegou metade do povo brasileiro à miséria, quebrando as finanças do país por três vezes e sendo um dependente do socorro frequente do FMI; em democracia, quando administrou o país como se estivesse à frente de uma quadrilha de gangsters que pouco se importava com povo, lei, decência e tudo mais que é obrigação constitucional do governante.
Claro que não há sinceridade alguma no que ele escreve, apenas tenta ludibriar o eleitor que o enxotou e a  seu pretenso continuista, desde então impondo a esses malfeitores sucessivas derrotas eleitorais, amortecidas apenas pelo trabalho delinquente de desinformação a que se prestam as corporações midiático/empresariais, cujo papel na história do país é recorrentemente ação deletéria contra a construção de uma nação soberana.
Mesmo assim, é pouco provável que a população brasileira tenha esquecido o mal praticado por esse que foi o mais audacioso assaltante dos cofres públicos, com consequências danosas sentidas até hoje no custo da reconstrução de nossa indústria naval, do nosso sistema de transportes, na desconcentração da renda, no resgate do ensino público, da saúde pública, enfim, na reconstrução de um país cujo triste emblema foi, certa feita, ter seu embaixador revistado em um aeroporto estadunidense. Talvez, os fiscais que procederam a tal revista estivessem procurando algo tão diverso do que se passava na cabeça do revistado, certamente sabedor que o "limite da irresponsabilidade", marca registrada do governo a que servia, já havia sido ultrapassado há tempos. Patético!

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