A avaliação é do deputado Cláudio Puty (PT-PA), que participou de uma missão oficial à Bolívia, em março, onde conheceu os três principais personagens envolvidos na trama: o então embaixador do Brasil na Bolívia, Marcel Biato, que patrocinou a aceitação brasileira ao pedido de asilo político do senador, o diplomata brasileiro Eduardo Sabóia, que afirma ter organizado sozinho a fuga do político, e o próprio senador oposicionista Roger Pinto, que viveu 545 dias na embaixada brasileira na Bolívia."Eles (Biato e Sabóia) falavam sobre a Bolívia, os bolivianos e o Evo com tanto preconceito que o jantar de recepção à nossa delegação terminou em bate-boca", recorda Putty, ressaltando a cumplicidade ideológica entre diplomatas e o senador.
(Carta Maior)
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4 comentários:
Caro amigo.
Lhe respeito, mas te garanto que quando lutava pela democracia nos anos de chumbo e ficamos em uma embaixada, o famigerado Médice garantiu nosso salvo-conduto até o Chile. Como que, em plena democracia, o governo boliviano não garante o mesmo para esse elemento ???
Pode até ser , mas não é possível que uma situção desta se arraste por mais de um ano sem definição. Ou se concede o asilo político ou não se concede, uma indefinição de mais de ano não tem cabimento, foi um erro da diplomacia e seu Ministro Chefe pagou com o cargo. Dilma foi correta na decisão rápida, agora tem que resolver a questão diplompática.
Esse elemento não está encrencado com perseguição política o que, de fato, seria despautério em um regime democrático. O problema é que pesam contra ele diversas acusações, inclusive de envolvimento com o narcotráfico, logo, são situações totalmente diversas.
O Governo Brasilero errou em demorar muito a tomar logo uma decisão. Agora deverá passar o constrangimento de ter que extraditar esse bandido que está hospedado na casa de um senador brasileiro. Putz, foi uma baita trapalhada que acabou causando a queda do Patriota. Agora não adianta chorar pelo leite derramado.
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