Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Projeto 'Soldado Cidadão' contribui para a inclusão social de recrutas

Recrutas do Exército durante curso de lanternagem de autos oferecido pelo Projeto Soldado Cidadão. Foto: divulgação/ Ministério da Defesa.
Não ter uma formação ou ofício sempre foi um grande problema enfrentado por muitos recrutas após servirem às Forças Armadas. Devido sua baixa qualificação, o cidadão levava muito tempo para se encaixar no mercado de trabalho, resultando em subemprego, marginalidade e baixa saúde mental.

Esse quadro mudou nos últimos dez anos com o Projeto Soldado Cidadão, que qualifica profissionalmente esses jovens, facilitando seu ingresso no mercado de trabalho após o Serviço Militar. A iniciativa beneficiou quase 200 mil jovens nesse período e em cursos que atendem a demanda do mercado de trabalho regional, como telecomunicações, mecânica, alimentação, construção civil, artes gráficas, confecção, têxtil, eletricidade, comércio, comunicação, transportes, informática, vigilância, pintura e saúde.

Na última quinta-feira (20), foram premiadas organizações militares e instituições civis com destaque na iniciativa. Na cerimônia do 5º Prêmio Melhor Gestão do Projeto Soldado Cidadão, o ministro da Defesa, Celso Amorim, falou das conquistas do projeto desde sua criação e enfatizou a importância dele para o jovem que serviu o país tenha perspectivas de futuro profissional ao deixar o serviço militar obrigatório.

“Esse projeto virou símbolo do compromisso das Forças Armadas e do Ministério da Defesa com a inclusão social e com o desenvolvimento do nosso país”, disse.

É o caso de Joás de Souza, de 26 anos, soldado do Batalhão da Guarda Presidencial. Ele se prepara para deixar o serviço militar em fevereiro do ano que vem e, atento às oportunidades, já participou de dois cursos do projeto Soldado Cidadão: o de vigilante e o básico de mecânico de motos. O militar, que atua como batedor de escolta para autoridades, conta que “tem paixão por moto” e que pretende trabalhar nessa área quando deixar o quartel. “Já tenho amigos que são donos de oficina e que me fizeram proposta de trabalho. Penso em começar trabalhando com eles e, no futuro, abrir o meu próprio negocio”, revela.

O marinheiro, Yago Andrade, de 18 anos, também está se preparando para não deixar a área militar sem conhecimento técnico. Ele conta que fez um curso de marcenaria. “O curso é muito bom porque você aprende na prática a fazer vários móveis como armarinhos, prateleiras, sapateiras”, explica.

O soldado Brendon, da Força Aérea Brasileira, participou do curso de bombeiro civil brigadista e se diz otimista em relação ao futuro. “Estou animado com o mercado de trabalho, tenho esperança de que esse aprendizado possa me trazer uma renda, para que eu possa ajudar a minha família”, afirma.
(Ministério da Defesa/Blog do Planalto)

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