No entanto, Na França eles chamam a coisa pelo nome: Preso o homem que derrubou Dilma Rousseff. O ministro acha que a ordem constitucional não foi arranhada, mas, lá de longe, é nítida a percepção que as instituições republicanas, o Estado Democrático de Direito e a ordem constitucional foram vilmente manipuladas por um bandido audacioso, que arregimentou uns 360 celerados a fim de depor uma presidenta pela vontade majoritária de 54 milhões de brasileiros, mesmo que a infame decisão seja despida da mais tênue fumaça do bom direito.
E tanto a opinião pública mundial está mais adequada à realidade que o comandante dessa agressão institucional foi preso e não há quem saiba exatamente por qual delito ocorreu a detenção, tamanha é a extensão da ficha criminal desse patife, que deu o pontapé inicial nesse processo que o ministro Teori não vê "riscos às instituições republicanas, ao Estado Democrático de Direito ou à ordem constitucional".
Mais bizarro é que, ali adiante, Cunha pode dar com a língua nos dentes e dar o serviço a respeito da folha corrida dos beneficiários da aventura cunhista, hígida para o ministro Teori, mas com essas consequências nefastas para o país.
Por isso deve soar como coisa mais natural aquele recurso do Fluminense contra a anulação daquilo que seria seu gol de empate contra o Flamengo, semana passada. Não importa que o autor desse gol estivesse em posição irregular. Importa que há suspeita do juiz ter decidido anular após recorrer a um expediente vedado pelo regulamento do Campeonato Brasileiro.
Esquisita essa justiça brasileira, em que formalismos e meneios teóricos se sobrepõe aos fatos criando uma espécie de darwinismo malandro, onde os mais capazes...na arte do ludibrio levarão vantagem. Tudo em nome das instituições republicanas, Estado Democrático de Direito e da ordem constitucional vigentes. Credo!
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