Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Disputar a Mesa Diretora da Câmara golpista é roubada


Descobriram a pólvora: que Geddel roubava mancomundado com Cunha a CEF; que prepostos de Jucá, Renan e Temer roubavam a Petrobras; maios remotamente roubavam Furnas, aí em parceria co Aécio Neves, roubavam os portos, aeroportos e onde tivesse dinheiro capaz de faze-los mais poderosos politicamente.

Enquanto isso, arranjaram um juiz muito suspeito, somado a uns procuradores idem que respaldados por delegados da PF ligados ao larápio Aécio Neves, depois que o PT bovinamente deportou um delegado sério pra Lisboa, deixando o campo livre pra rapinagem.

A roda girou e depois da quarta derrota eleitoral pra presidência da república as duas siglas juntaram-se pra dar um golpe e interromper a trajetória petista. Para isso, contaram com a mídia comparsa e inescrupulosa no trabalho de desconstruir a imagem do PT.

Este, pouco fez para resgatar sua imagem, muito menos teve discernimento pra vislumbrar o perigo. Achava que tudo fazia parte do jogo democrático em que a oposição cumpria apenas seu papel. Confiou cegamente em figuras como o mega gatuno Moreira Franco e, principalmente, em Eliseu Quadrilha que ganhou de presente o organograma governamental e loteou entre desafetos da presidenta da República grande quantidade de cargos públicos que levaram a maioria bandida do Congresso a coonestar o golpe.

Hoje aparecem malfeitos variados de tucanos e pemedebistas em notícias discretas dos jornais delinquentes. Certamente amanhã já não estarão mais, dada exatamente essa discrição com cara de ocultamento. Temer. recorde-se fez crescer em mais 500% as verbas para essas quadrilhas midiáticas, tudo em apenas oito meses.

Certamente, essas descobertas de ladroagens diversas cometidas por pemedebistas e pessedebistas continuarão a aparecer timidamente na mídia, sem que surja uma investigação decente do Poder Judiciário. Há togados envolvidos até o pescoço nessa bandalheira, conforme ficou patente nessa debochada viagem a Lisboa para os funerais de Mario Soares, em que réu e juiz estavam lado a lado.

Enquanto isso, uma parte dos deputados do PT continua debatendo a participação na eleição pra presidente da Câmara Federal com forte tendência a buscar argumentos legitimadores dessa participação.

Nesse momento, não. É preciso denunciar publicamente que trata-se de um acordo entre gangues do golpismo a fim de achar a melhor solução para fazer uma tranquila transição do golpe que será dado no golpe. Qualquer participação nessa patranha significará mais desgaste e  distância daquilo que Lula planeja: limpar a imagem do partido neste ano.

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