Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

O carnaval não morreu. É jogada ensaiada entre Zenada e o cordão dos puxa sacos

Afinal, Zenaldo Lorota Jr matou o desfile das escolas e blocos carnavalescos, ou apenas o submeteu a um efeito cataléptico?

Muitos apostam na primeira hipótese, ou seja, que não terá volta a decisão em forma de presente grego ofertado ontem; enquanto outros, sabedores das traquiborniosas relações entre muitos dos dirigentes dessas agremiações e o chefe do executivo municipal, percebem que no momento oportuno, provavelmente próximo à eleição do sucessor do Zenada, tudo voltará a fim de que esses cabos eleitorais tenham o que mostrar aos seus currais.

Quando o PT governava Belém todos lembram que em determinado ano algumas escolas e blocos rebelaram-se contra a subvenção municipal e foram servir de troça em Ananindeua, onde Pioneiro da lorota acolheu a farsa, mas patrocinou um vexame sem precedentes, diante da indiferença popular.

Agora, silentes diante da sentença privata a respeito do cancelamento do repasse dos caraminguás municipais, nada indica que virá rebeldia e sim o silêncio até a oportunidade da ressurreição do desfile.

Quanto ao carnaval de verdade, aquele feito pela população sem as amarras do poder público e essa marmota em forma de cópia mal feita do que ocorre no Rio de Janeiro, esse certamente bombará, conforme foi possível sentir no dia 25 último quando o Império Romano arrastou multidões às ruas de Belém, comprovando que tanto a praça quanto a folia são patrimônios culturais da população e prescindem da boa intenção da Fumbel em organizar a bagunça.


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