Funcionário de supermercado em Hong Kong recolhe produto brasileiro após restrição |
Grandes produtores de carne, como Estados Unidos e Austrália, estão de olho em mercados em que Brasil tinha força, como a China e a União Europeia.
Também de olho no espaço que será deixado pelo Brasil, mas com menor potencial de exportação, estão Argentina, Irlanda e Nova Zelândia.
Especialistas, ainda assim, dizem acreditar que o Brasil tenha uma vantagem: outros países terão dificuldade de suprir a demanda de um dos maiores exportadores de carne do mundo.
A indústria da carne brasileira exporta o equivalente a US$ 12 bilhões por ano, de acordo com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
Só de carne bovina foram gerados US$ 5,5 bilhões, com as 1,4 milhão de toneladas enviadas a 150 países em 2016, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
O maior comprador é Hong Kong - região administrativa especial da China -, que importou 330 mil toneladas, gerando US$ 1,1 bilhão para o Brasil.
Na terça-feira, autoridades sanitárias do Japão e de Hong Kong suspenderam a exportação de carne brasileira, na esteira de restrições já impostas por China, Chile, União Europeia e Suíça.
O que há de real por trás do mito dos Illuminati?
Os Estados Unidos, maior importador de carne processada do Brasil, anunciaram que aumentarão a fiscalização sobre os produtos.
A expectativa é que outros mercados ainda venham a impor barreiras ao Brasil, o que traz oportunidades para competidores.
"Estados Unidos e Austrália geram preocupação", comentou o presidente da AEB, José Augusto de Castro.
"É possível que nesses primeiros meses o Brasil perca mercados, especialmente de frango e carne bovina, para grandes produtores", disse.
A proximidade geográfica com a China - segundo maior importador de carne brasileira - pode dar vantagens à Austrália, enquanto os Estados Unidos miram os países europeus.
A estimativa da AEB é que o Brasil tenha prejuízos de até US$ 2 bilhões este ano no mercado internacional, influenciado tanto pelas restrições como por uma provável queda do preço da carne brasileira.
O preço da carne brasileira já era relativamente baixo, segundo Castro. Os preços de frango, carne bovina e suína tinham recuado, em média, 25% entre 2011 e 2016.
No último ano, os frigoríficos brasileiros vinham conseguindo vender a preços melhores, com aumento de 40% no preço da carne suína, 20% do frango e 10% da carne bovina.
Também de olho no espaço que será deixado pelo Brasil, mas com menor potencial de exportação, estão Argentina, Irlanda e Nova Zelândia.
Especialistas, ainda assim, dizem acreditar que o Brasil tenha uma vantagem: outros países terão dificuldade de suprir a demanda de um dos maiores exportadores de carne do mundo.
A indústria da carne brasileira exporta o equivalente a US$ 12 bilhões por ano, de acordo com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
Só de carne bovina foram gerados US$ 5,5 bilhões, com as 1,4 milhão de toneladas enviadas a 150 países em 2016, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
O maior comprador é Hong Kong - região administrativa especial da China -, que importou 330 mil toneladas, gerando US$ 1,1 bilhão para o Brasil.
Na terça-feira, autoridades sanitárias do Japão e de Hong Kong suspenderam a exportação de carne brasileira, na esteira de restrições já impostas por China, Chile, União Europeia e Suíça.
O que há de real por trás do mito dos Illuminati?
Os Estados Unidos, maior importador de carne processada do Brasil, anunciaram que aumentarão a fiscalização sobre os produtos.
A expectativa é que outros mercados ainda venham a impor barreiras ao Brasil, o que traz oportunidades para competidores.
"Estados Unidos e Austrália geram preocupação", comentou o presidente da AEB, José Augusto de Castro.
"É possível que nesses primeiros meses o Brasil perca mercados, especialmente de frango e carne bovina, para grandes produtores", disse.
A proximidade geográfica com a China - segundo maior importador de carne brasileira - pode dar vantagens à Austrália, enquanto os Estados Unidos miram os países europeus.
A estimativa da AEB é que o Brasil tenha prejuízos de até US$ 2 bilhões este ano no mercado internacional, influenciado tanto pelas restrições como por uma provável queda do preço da carne brasileira.
O preço da carne brasileira já era relativamente baixo, segundo Castro. Os preços de frango, carne bovina e suína tinham recuado, em média, 25% entre 2011 e 2016.
No último ano, os frigoríficos brasileiros vinham conseguindo vender a preços melhores, com aumento de 40% no preço da carne suína, 20% do frango e 10% da carne bovina.
(Flávia Melhorance/ BBC Brasil)
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