Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

O legado nefasto de Simão Lorota



A Defensoria Pública do Pará entrou com Ação Civil Pública a fim de anular a farra de contratações temporárias, feitas pelo governador Simão Lorota através de uma bandalheira intitulada Processos Seletivos Simplificados.

Mais grave é ver a emenda acabar sendo um deboche maior que esse soneto de porta de lupanar, quando a secretária de administração da lorotocracia declara que essas sinecuras obedecem os ditames da Lei Complementar Nº07/1991, alterada pela LCE Nº77/12.

Traduzindo, o governo de Simão Jatene admite que seu parâmetro administrativo para contratação de servidores públicos é a famigerada Lei Bararu, retrocitada, em vez do que determina A Constituição Federal de 1988.

Como a Procuradoria Geral da República já solicitou ao Supremo Tribunal Federal que considere inconstitucional a dita lei, então, caminhamos para a constatação de que o governo do professor de economia da UFPa, Simão Jatene, poderá brevemente ficar orfão da Lei Bararu.

Assim, toda a pompa e circunstância que o aparato midiático, contratado a peso de ouro, tentar dar à gestão privata não passa de verniz vagabundo tentando lustrar um governo opaco, sem credibilidade e indigente do ponto de vista administrativo.

Processos seletivos simplificados, nome metido a besta dado ao recrutamento de apaniguados através de avaliações precárias é, na verdade, a destruição irresponsável da carreira de servidor público estadual, em nome da indigência e mesquinharia que só pensa em tungar direitos desses servidores.

Provavelmente, essa seja uma das heranças mais nefastas dentre todas as iniquidades que Simão Lorota vai deixar como legado, já que políticas públicas como segurança e educação, por exemplo, um administrador eficiente saberá como retomar o caminho seus respectivos desenvolvimentos.

Já no tocante a pessoal, todas as sandices perpetradas pelo privata Simão terão efeito cascata, podendo gerar um débito colossal que acabará em precatórios que futuros governadores estaduais terão que suar bastante para honrar.

À margem de todos esses desatinos, provavelmente teremos Simão pescando em águas tranquilas em algum rio do nosso estado, como se ali estivesse um cidadão de bem, e não um biltre que passou mais de 2/3 de sua vida de administrador público empenhado em furtar direitos alheios. Lamentável!

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