Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 5 de novembro de 2017

A esperança, a burrice e agonia da classe média


Segundo alguns economistas ouvidos por essa mídia comparsa do golpismo, a classe média brasileira precisará de uns nove anos, quase uma década, para voltar ao que chamam de 'nível pré-crise'.

E isto se a cleptocracia gilmariano/temerária for derrubada imediatamente, algo impensável na medida em que Poder Judiciário e Ministério Público não mostram qualquer disposição de investigar o rosário de malfeitos cometidos por Temer à luz do dia, à noite, à meia luz e até na escuridão.

Talvez isto explique o silêncio das panelas daquele segmento social barulhento nos tempos de Dilma. Ali, era possível amassar o citado utensílio doméstico na certeza que o poder aquisitivo da ocasião permitia substituí-lo.

Após o flagelo golpista, veio a resignação pela estupidez demonstrada na crença fomentada pela elite, que tudo seria melhor sem Dilma, e agora só resta ficar na toca a fim de que não sejam descobertos como protagonistas da sandice.

No dia-a-dia, o sufoco pra equilibrar as despesa com o carro da família, com os gastos de supermercados, colégio dos filhos diante de um salário que derrete sob a tunga operada por um governo que prometia mundos e fundos e trouxe somente ladroagem e desassossego.

Isto quando não o desemprego, seguido de uma indenização chinfrim que certamente mal dará para cumprir esse prazo de nove meses, na vã esperança que muitos ainda resistem em aceitar, mercê do conflito que vivem entre a realidade experimentada e a persuasão midiática da qual são reféns e por ela foram às ruas gritar contra o próprio bem estar.

Vejamos se a dor ora vivida será mestra suficiente para ensinar o remédio que cura essa estupidez coletiva. Historicamente a burrice tem triunfado no seio da classe média do Brasil, todavia, como diz o ditado, a esperança é a última que morre, embora saibamos de cor a lição que ela, a esperança, também morre. 

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