O filme de Wagner Moura, "Marighella", sobre a vida heroica do militante político baiano morto pelos gorilas que golpearam a democracia brasileira em 1964, teve suas filmagens concluídas e não demora muito deve estar nas telas.
O que chama a atenção no noticiário a respeito desse filme, que deve dar o que falar, aliás, como tudo na vida de Carlos, é o fato da Globo cogitar transformá-lo em minissérie, provavelmente pra ser exibido naquele horário onde apenas insones que dividem as redes sociais e tevê devem assistir.
Ou não. Talvez, a Globo queira é atrair uma faixa de telespectadores que estão longe de sintonizar no canal do Jardim Botânico. Antes, ao contrário, é um público que está mais para campanha pra que mais gente desligue a televisão da emissora dos Marinhos.
Deve ser o efeito 'Paraíso do Tuiuti', quando uma imensa massa de esquerdistas, anti Globo, lógico, passou quase duas semanas comentando o desfile das escolas de samba e o tema da escola de São Cristovão que mostrou o vampirão temerário entre outros esculachos, mas deu audiência à emissora.
Claro que para o filme de Wagner é positiva essa possibilidade de divulgação do filme em uma emissora que chamava seu personagem principal de 'bandido', 'terrorista', 'assaltante' e daí pra pior. Sinal que aquela organização criminosa monopolizadora da mídia faz qualquer negócio por audiência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário