Quem frequenta supermercados durante as datas festivas, ou em dias de grande afluência de consumidores, percebe a precariedade dos serviços prestados. Filas enormes porque nem todos os caixas funcionam; falta de embaladores suficientes, obrigando as funcionárias que operam o caixa a dupla tarefa; congestionamento de servidores nos corredores arrumando produtos nas prateleiras porque esse serviço é feito na hora do funcionamento dos estabelecimentos a fim de evitar custos, entre outras ações muquiranas que aporrinham a vida do consumidor.
Portanto, colocar a culpa do fim do funcionamento dos supermercados 24 horas nas costas do sindicato dos trabalhadores do setor, que nada mais fez do que lutar para que se respeite a lei e o direito do funcionário, não passa de pachorra de quem deve satisfações a anunciantes que não quer contrariar por motivos óbvios. Se esses empresários tivessem o mínimo de respeito por quem os ajudou a ficar milionários, tratariam os clientes com mais respeito, poupando-lhes os aborrecimentos decorrentes das mazelas acima citadas. Infelizmente, a mesquinharia confessada apenas com o funcionamento nesses horários é extensiva ao modus operandi desse setor todo dia. Agora não mais 24 horas, no entanto, com a mesma falta de respeito.
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