Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A ordem é falar mal, somente mal, do governo

Quem for podre que se quebre, deve ter sido o recado da direção da Rede Globo às afiliadas aliadas de governos tucanos que vivem a dar cavalos de pau em seu jornalixo para passar uma imagem de eficiência dessas gestões estaduais, notadamente na área da saúde. Não importa. O negócio é descer o malho no SUS, para atingir o governo Dilma, ignorando a gestão compartilhada.

Hoje, a propósito, o mote do noticiário foi uma pesquisa do Datafolha a respeito do tema mostrando que 93% dos entrevistados consideram a gestão da saúde no país regular, ruim ou péssima. Com efeito, a responsabilidade de estados e municípios na escolha de administradores de hospitais, secretários de saúde, equipes do programa 'Saúde da Família', entre outras prerrogativas estaduais e municipais, devem ter o efeito inverso da estiagem na pesquisa a respeito do racionamento de água em São Paulo, ou seja, enquanto o questionário de intenções de voto para o governo paulista aponta a estiagem como única responsável pelo desabastecimento de água, certamente que as perguntas a respeito do tema saúde devem centrar fogo no Ministério da Saúde.

Por sinal que, aqui no Pará, o panfleto oficioso dos tucanos encontrou uma forma tão velhaca quanto inexata para aferir o grau de satisfação do usuário. Segundo repetidas notas do jornal O Liberal, afiliado da Rede Globo, as entrevista são feitas com aqueles pacientes tomados por um certo alívio ao receberam alta dos hospitais estaduais. O resultado, claro, está na satisfação de mais de 90% dos entrevistados. Com tanta manipulação estatística verificada nesses tempos de manipulação, não é absurdo que até morto tenha manifestado sua satisfação a respeito do tratamento recebido. Recebendo como prêmio pela resposta esperada um enterro gratuito, realizado pela funerária New Life, na periferia da Região Metropolitana de Belém. Credo!

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