Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

De como FHC e seu comparsa, Gilmar Mendes, abriram o cofre da Petrobras à corrupção


"Se formos falar nesse negócio da Petrobras, isso é antiquíssimo. Aliás, qualquer pessoa que pegar meu Curso de Direito Administrativo (editora Malheiros) vai ver que lá está escrito com todas as letras que o governo Fernando Henrique colocou o galinheiro ao cuidado da raposa. Ainda no governo daquele senhor, ele baixou uma medida para as estatais escaparem da Lei de Licitações, a lei 8.666. Essa medida foi autorizada às empresas estatais, que são as grandes realizadoras de obras públicas. A partir do momento em que o governo autoriza as estatais a regulamentarem suas compras, portanto retira a força de Lei de Licitações, o que está fazendo? Entregou o galinheiro à raposa. Então a questão da Petrobras é coisa antiga...", diz o professor Celso Bandeira de Mello ao blog Rede Brasil Atual.

"Em julgamento de mandado de segurança de 2006, o ministro Gilmar Mendes, do STF (indicado por FHC), concedeu liminar validando a regra da lei do governo tucano. Desde então, outras liminares confirmaram a decisão de Mendes, mas o julgamento do mérito nunca ocorreu", diz o site 247, reforçando a convicção que o espetáculo midiático ora canhestramente encenado, além de emparedar politicamente o atual governo, tem o vil propósito de salvaguardar o mentor de toda a roubalheira oriunda das ações da degenerada quadrilha privata.

No já clássico 'O Príncipe da Privataria', do jornalista Palmério Dória, entre várias delinquências relatadas, há essa declaração de um funcionário daquela estatal a respeito do naufrágio da Plataforma 36 que dá bem a dimensão da bandidagem privata, diz o sindicalista; "Na minha visão- não sou dono da verdade-, acho que foi sabotagem. De 1975 a 1998, a Petrobras teve 17 acidentes graves em 23 anos. No período Richstul, 1999 a 2001(n. r. presidente da Petrobras nomeado por FHC nos dois últimos anos de seu mandato), foram 62 acidentes. Mais de 30 por ano. E um deles na P-36. Qual era o objetivo? Jogar a Petrobras contra a opinião pública. Teve um derramamento na baía de Guanabara, ficou a noite inteira a válvula funcionando errado, e o operador, com todos os equipamentos eletrônicos, não viu. Depois, no Paraná, o camarada tirou um conjunto de medição e deixou um gatilho lá, inexplicável, e fez com que houvesse um derramamento e criasse uma reação ambientalista contra a Petrobras. Ou seja, esses 62 acidentes, a meu ver, tinham a função de jogar a empresa contra a opinião pública para justificar a desnacionalização".

Lembrando que foi nesse período que os privatas tentaram mudar o nome da empresa pra Petrobrax, segundo eles, mais palatável no exterior, bem como foi presa uma camionete da Rede Globo, COM EXPLOSIVOS, perto de uma refinaria, ainda, conforme 'O Príncipe da Privataria'.

Portanto, quem quiser bancar o trouxa e continuar acreditando nas boas intenções do tucano togado Moro, que acredite. No entanto, quando refrescamos a memória e lembramos essas torpezas, temos claramente o que pretendem aqueles que hoje posam de arautos da moralidade, mas, que, na verdade, são integrantes da mais abjeta quadrilha de malfeitores que o Brasil já teve.

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